segunda-feira, 6 de julho de 2009

PANFLETO-PROPAGANDA ITALIANO

PROPAGANDA ITALIANA FOMENTANDO A EMIGRAÇÃO À AMÉRICA,
MAIS PRECISAMENTE PARA O BRASIL:


"...NA AMÉRICA,
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TERRAS NO BRASIL PARA OS ITALIANOS.

Navios partem todas as semanas do porto de Gênova.
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Vinde construir os vossos sonhos com a família.

Um país de oportunidades. Clima tropical, alimento em abundância.
Riquezas minerais. No Brasil, podereis possuir o vosso castelo.
O governo dá terras e utensílios a todos."
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Triste ilusão!...

Contador de visitas

BRASÃO DA FAMÍLIA





CRONOLOGIA HISTÓRICA

CHIESA DI SAN DONATO (antiga)
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CHIESA DI SAN DONATO (atual)
SAMONE, TRENTO/ITÁLIA

SAMONE, TRENTO/ITÁLIA  
(atual)
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CRONOLOGIA HISTÓRICA

Observação: TRENTO, quando se deu a emigração em 1875, pertencia ao TIROL MERIDIONAL que, por sua vez, estava anexo ao "IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO" no último período da monarquia dos Habsburgo (1867 a 1918). Tal Império se desintegrou no final da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), quando o atual TRENTINO-ALTO ÁDIGE/SÜDTIROL, que compreende a Província Autônoma de Bolzano e a Província Autônoma de Trento, passa a pertencer à ITÁLIA, pelo Tratado de Saint Germain, em 1919. Por opção, a família MENGARDA se declara  italiana, muitos portando oficialmente, inclusive, tal cidadania. Entende-se, também, por que muitos dos imigrados dominavam o “dialeto italiano trentino” e também o “alemão”, eis que era a Áustria quem comandava aquele Império.

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1. ÁUSTRIA / ÁUSTRIA

1792-1815 – Durante as guerras napoleônicas o Império de Asburgo assume o papel de protagonista nas coalizões anti-francesas. Em 1806, o Império Romano da Germânia é dissolvido. 
1809 – A Áustria sustenta a sublevação tirolesa contra a Baviera e França. 
1813 – A Áustria entra novamente em guerra contra a França. O Trentino - Alto Ádige é sitiado por dois exércitos austríacos: um penetra na Baviera e no Tirol; outro ocupa Venêto. A Baviera retira-se da aliança com Napoleão e empenha-se em ceder o Tirol para a Áustria. 
1815 – Ao final das guerras napoleônicas, o Império de Asburgo volta às suas antigas fronteiras, acrescidas de Venêto que, junto com a Lombardia, forma o Reino Lombardo-Venêto, e pela Dalmácia. Perde-se definitivamente, ao contrário, a Bélgica que, juntamente com a Holanda, forma o Reino dos Países Baixos. No dia 8 de Junho é constituída a Confederação Germânica com o objetivo de garantir a segurança interna e externa. Órgão permanente da Confederação é a Dieta, com sede em Frankfurt no Meno. A presidência é entregue à Áustria que confere à atividade da Dieta um caráter antiliberal e estritamente conservador. Abre-se para a Áustria um período de grande prestígio e potência que durará até 1848. 
1848 – O Império tem que enfrentar o problema não resolvido da liberdade constitucional. No dia 13 de março, Viena se insurge e, a seguir, a revolução se estende a Praga e à Boêmia, à Hungria e ao Lombardo-Venêto. Em Novembro, demite-se o Imperador Ferdinando I: sucede a ele, no dia 2 de Setembro, seu neto Francisco Giuseppe, com apenas dezoito anos. 
1859 – Inicia a guerra contra Piemonte aliado à França que custará à Monarquia dos Asburgo a perda da Lombardia. 
1866 – A Áustria, forçada à paz de Praga, tem que reconhecer a dissolução da Confederação Germânica e cede à Itália, através da França, o Venêto. 
1867 – O unitário Império dos Asburgo se transforma na dúplice Monarquia Austro-húngara, constituída pelo Império da Áustria (Cisleithania) e pelo Reino da Hungria (Transleithania). 
1879-1882 – A política das alianças passa através das alianças entre a Áustria e a Prússia (1879 - Tratado de Viena) e a aliança entre Alemanha, Rússia e Áustria-Hungria (1881 - Tratado de Berlim), para chegar, em 1882, à Tríplice Aliança entre a Alemanha, Itália e Áustria-Hungria.

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2. TRENTINO-ALTO ÁDIGE E TIROL

1796 – Do dia 5 de Setembro ao início de Novembro, ocorre a primeira ocupação francesa no Trento; no dia seguinte, incorpora Trento e os territórios do Trentino meridional: era desde 1509 que o Trentino não fruía a própria unidade territorial. Depois da ocupação francesa, vieram os austríacos que ocupam o território, governado em nome do imperador pelo conde do Tirol, Felippo Baroni Cavalcabò. 
1803 – Em 4 de fevereiro, anexação do Trentino à Áustria. 
1805 – A Áustria derrotada, por Napoleão, tem que ceder à Baviera, aliada da França, o Tirol com os territórios dos dois ex-principados de Bressanome e de Trento e, em parte, o Círculo de Rovereto (exclusos os vacariatos de Ala, Avio e Bretônico). 
1813 – A Áustria entra em guerra contra a França. O Trentino volta a pertencer à Áustria até o final da Primeira Guerra Mundial (1918).
 
 Divisão étnica do Império Austro-Húngaro - Antes do Tratado em 1918
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  3. ITÁLIA / ITÁLIA

1814-1815 – Congresso de Viena. A Itália, depois da queda do império napoleônico, é dividida em oito Estados: Reino da Sardenha (Piemonte, Ligúria e Sardenha), Reino Lombardo-Venêto, Ducado de Parma e Placença, Ducado de Módena, Ducado de Lucca, Grão Ducado de Toscana, Estado da Igreja (Lácio, Úmbria, Marcas e Romagna), Reino das Duas Secílias (Itália Meridional e Secília).
1914 – Com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, a Itália se declara neutra.
1915 – No dia 24 de maio, a Itália declara guerra à Áustria.
1948 – O Parlamento Italiano, com leis constitucionais, aprova o primeiro estatuto de autonomia especial do Trentino-Alto Ádige.
1969 – No dia 30 de novembro, após encontros com o Ministro do Exterior austríaco, o governo italiano notifica o texto de um acordo sobre um “pacote” de garantias para a população de língua alemã da Província de Bolzano.
1971 – O Parlamento aprova uma série de modificações ao estatuto do Trentino-Alto Ádige, que transfere grande parte dos poderes autônomos da Região à Província de Bolzano (e àquela de Trento), como tinha sido pedido pela população de língua alemã.
1973-1993 – O Instituto Trentino de Cultura funda o Instituto Ítalo-Germânico; a seguir o Instituto de Ciências Religiosas, o Instituto para pesquisa científica e tecnológica (1979), o centro internacional para pesquisa matemática, o centro de física dos estados agregados (1982), o Centro de biofísica (1993).

CAUSAS DA EMIGRAÇÃO ITALIANA

Países da Europa e localização do Tirol

.."Gli anni fra il 1700 e il 1800 vedono la nostra regione di Trento
sotto il governo illuminato di Maria Teresa d'Austria e del figlio Giuseppe II, che pur riducendo notevolmente la tradizionale autonomia amministrativa che aveva caratterizzato centinaia d'anni della nostra storia, porta ad una serie di riforme, prima fra tutte l'introduzione dell'obbligo scolastico, destinate a migliorare sensibilmente le condizioni di vita della popolazione. Nel 1796 l'esercito napoleonico invade Trento, che tornerà all'Austria pochi anni più tardi per poi passare alla Baviera in base agli accordi di pace di Presburgo nel 1805. L'annessione alla Baviera scatena nel 1809 una rivolta popolare capeggiata dal pusterese Andreas Hofer, che a capo di una compagine di contadini provenienti dall'intera regione ottiene insperati successi contro le truppe franco-bavaresi impegnate nella guerra intrapresa dall'Austria per la riacquisizione dei territori perduti. Nonostante gli sforzi sarà solo con il Congresso di Vienna, nel 1815, che la nostra regione tornerà a far parte dei domini austriaci. La storia trentino-südtirolese prosegue senza grosse scosse fino al 1848 quando, sulla scia dei moti nazionalistici che infuriavano in tutta Europa, il popolo scende in piazza a Trento e a Rovereto reclamando l'autonomia del territorio dai legami austriaci, a favore di quelli italiani. Seppur portati avanti da un limitato ed elitario ambiente di stampo liberale, i moti insurrezionali del 1848 pongono le basi ad uno stato di malcontento generale subito raccolto dalle prime formazioni politiche dell'epoca e dal movimento Irredentista che vede in primo piano la figura di Cesare Battisti. L'Impero Austro-Ungarico guidato da Francesco Giuseppe, scosso da tensioni su tutti i fronti e vittima di un indebolimento generale, attua nei confronti dei dissidenti una politica estremamente rigida ed oppressiva, che porta all'uccisione dell'arciduca Francesco Ferdinando, unico erede dell'Impero, avvenuta a Sarajevo nel 1914."

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Localização do Tirol entre Áustria e Itália

.A grande causa da imigração foi a
crise no setor agrário,
pois a economia tirolesa havia perdido mercado com o boicote italiano ao vinho do Vale do Rio Ádige (era uma resposta à Áustria quando esta perdeu os territórios de Milão e Veneza). Somem-se a isso, entre outras, as enchentes periódicas do rio Ádige que destruíam suas plantações, devido ao degelo da neve e das chuvas torrenciais, a epidemia “pebrina” com o surgimento da “MUSCARDINA” no bicho-da-seda (doença mortal resultante do ataque de um inseto por um fungo parasítico: o inseto, a lagarta ou o casulo, quando atingido pelo fungo, é coberto por uma penugem com aspecto de algodão) destruindo quase completamente essa indústria, que abrangia grande parte da mão de obra, e também da “FILOXERA” (doença provocada por um minúsculo inseto sugador da seiva da raiz das plantas de uva, secando a parreira), o que obrigou a dizimar os parreirais existentes. Houve vertiginoso declínio na produção da seda, da uva e, consequentemente, do vinho. Além disso, o serviço militar obrigatório que o governo austríaco impunha aos jovens, fez com que muitos ficassem durante longos períodos de tempo fora de casa; isso atrapalhava a economia familiar e várias pessoas empobreceram.
Demais regiões da Itália e Alemanha participaram da imigração, e os tiroleses viram na saída de sua terra natal a alternativa encontrada para a crise. A Igreja apoiava a imigração, pois em muitos locais, pela falta de homens (que estavam no exército), as mulheres eram obrigadas a cuidar da economia da família e isso era encarado como algo indecente e abusivo.
Entre 1870 e 1889 somente os tiroleses trentinos que emigraram para a América foram 23.846, quase 7% da população atual da Província Autônoma de Trento. Outros 8% da população emigrava temporariamente nas demais áreas do Império Austro-húngaro e da Europa. O Brasil foi o país que mais recebeu emigrantes tiroleses. Cerca de trinta mil tiroleses desembarcaram no Brasil entre os anos de 1870 e 1940, tendo-se estabelecido principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo e, em menor número, nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
O Estado de Santa Catarina foi o que mais recebeu imigrantes tiroleses, principalmente trentinos. Os nomes de algumas localidades coloniais no Brasil demonstram e comprovam a ligação histórica que uniu os dois grupos étnicos do Tirol, ou seja, os tiroleses de língua alemã e os de língua italiana (trentinos). Com o nome Tirol ou Tyrol existem várias localidades brasileiras: em 1859 foi fundada a colônia Tirol no Espírito Santo por tiroleses de língua alemã; na cidade catarinense de Nova Trento (fundada por trentinos), a localidade outrora denominada Ronzenari hoje se chama Tirol; na cidade catarinense de Rio dos Cedros, uma estrada colonial que liga esta à cidade de Timbó é chamada Estrada dos Tiroleses; no Paraná, no município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, está a Colônia Santa Maria do Novo Tirol da Boca do Monte, fundada por trentinos em 1878.

Topônimos de origem tirolesa ou se referindo ao Tirol podem ser encontradas nas cidades catarinenses de Nova Trento, Rodeio, Rio dos Cedros, Jaraguá do Sul e Treze Tílias (esta última é a colônia mais nova, fundada em 1932 por tiroleses de todas as regiões, principalmente do Tirol austríaco). Em várias cidades do Sul e Sudeste são chamados “tiroleses” os descendentes de emigrados (sobretudo trentinos).

Preservar a nossa memória e fazer conhecer a autêntica história de nossas origens é o único meio de sabermos de onde realmente viemos. Uma cultura tão bonita e tão alegre não pode ser esquecida ou deixada de lado. Muito menos deve ser desrespeitada, pois desrespeitá-la é desrespeitar nossos pais e avós,
enfim, nossas raízes.
Nossas comunidades trentinas conseguem manter-se há mais de um século. Mantêm-se com a mesma força de vontade e alegria daqueles primeiros emigrantes que, chegando ao Brasil, não pensaram nos diversos problemas que enfrentariam, mas, animados pela fé em Deus e pela esperança de uma vida melhor, trabalharam e garantiram o futuro de nossa comunidade.
O que eles nos fizeram e ensinaram não foi (e nem será) em vão.

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ESTE É NOSSO PASSADO,
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NOSSO SANGUE,
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NOSSA VIDA.
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ITÁLIA - PÁTRIA DISTANTE

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HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO DE
RIO DOS CEDROS/SC
BRASIL

Transcorria o ano de 1875/1876.
Um grupo de trezentas pessoas, a maior parte de SAMONE, emigrou para Santa Catarina. A caravana seguiu para a França, aonde embarcou num navio a vela (Velante), chamado “Gabrielle”, no porto de Marselha.
Foi uma viagem cheia de peripécias e perigos, que se prolongou por cinco longos meses. O barco, desorientado e empurrado pelos ventos, navegava sem rumo.
Já na travessia do Estreito de Gibraltar, os passageiros foram obrigados a descer para os porões do navio, devido à inclemência do mar que ameaçava soçobrar o “Gabrielle”. Amedrontados, temiam a morte. Passado o perigo, subiram ao convés, tranquilizados e contentes.
Entretanto, durante a viagem o navio perdeu o roteiro e chegou mesmo a entrar nas águas do Rio Amazonas...
Os passageiros, bastante aborrecidos e cansados, ameaçavam o comandante francês, por não acertar o caminho. Ele, porém, com muita habilidade, soube manter a calma, até chegarem ao porto de Itajaí/SC, sãos e salvos.
Uma parte dessa leva foi destinada para Nova Trento/SC, enquanto um grupo de 22 (vinte e duas) famílias, lideradas por Ângelo Lenzi e orientadas pela Direção da Colônia de Blumenau, veio se estabelecer em Pomeranos, logo a seguir aos colonizadores de Pomeranos Médio. Como essa leva vinha de SAMONE, o povo desse lugar de Pomeranos Central foi apelidado de “Samonatti”.
Em geral, os colonos trabalhavam quinze dias por mês na abertura de estradas, ganhando o ordenado de 15$000, com o qual pagavam as prestações das terras adquiridas.


Foi este o grupo de 22 famílias da TERCEIRA LEVA de imigrantes:

Ângelo Lenzi*, Giuseppe Tais, Damiano Lenzi, Quiliano Paoletto, Donato Cristóforo Mengarda, Ricardo Trisotto, Elia Dall'Agnolo, Ângelo Fattore, Zacaria Lenzi, Antonio Campestrini, Antonio Giampicolo, Batista Anesi, Giovanni Tomaselli, Ângelo Tomaselli, Antonio Molinari, Giovanni Pedrel, Mansueto Mengarda, Ignazio Trisotto, Antonio Lenzi, Isidoro Mengarda, Armênio Zanghellini e Pietro Nicollodelli.

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* Ângelo Lenzi veio com a esposa Rosa Lenzi, viúva de Cândido Mengarda, juntamente com os dois enteados Luigi Mengarda (13 anos) e Salomone Mengarda (8 anos) e seus dois filhos: Francesco Zaccharia Lenzi (5 anos) e Pietro Augusto Lenzi (3 anos). Este último pode ter falecido em viagem, pois consta ter saído de Samone, mas não consta ter chegado ao Brasil.

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Tributamos eterna homenagem a esses bravos guerreiros e heróicos desbravadores.

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ELES JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS.
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Imigrados MENGARDA e suas famílias:

- Donato Cristóforo Mengarda (filho de Giovanni Batista Mengarda e Maria Purim, portanto, irmão de Cândido, pai de Luigi e Salomone) casado com Orsola Contesso, veio com os filhos nascidos no Trentino/Itália Geremia, Eufrosina e Rosa e não teve mais filhos aqui no Brasil. (Dos emigrados para Santa Catarina, foi o único MENGARDA que veio casado e com família completa).

- Geremia Mengarda (filho de Donato Cristóforo) casou com Fiorige Zanluca. Filhos: Giovanni (Joanin), Orsolina, Rudolpho Eugenio, Abrahão, Dosolina, Francesco, Marino, Genebra Maria, Felice I, Giusto, Palmira, Felice II, Victorio.

- Eufrosina Mengarda (filha de Donato Cristóforo) casou com Luigi Lenzi. Filhos: Ottilia, Palmira, Giuseppe, Emilio, Orsola, Luigi, Ângela, Cyrillo.

- Rosa Mengarda (filha de Donato Cristóforo) casou com Giovanni Pedrelli. Filhos: Joaquim, Emilia, Luiz, Maximiliano, Joanna, Carolina, Anna, Horacio, Hermínio, Albino, Frederico.

- Isidoro Mengarda (irmão de Mansueto) casou com Elisabeth Tomaselli. Filhos: Alphonso Giuseppe (Fonjo), Romana, Assumpta, Ancepta, Gisella, Eleonora, Domenico.

- Mansueto Mengarda (irmão de Isidoro) casou com Teresa Tomaselli. Filhos: Rodolfo, Frederico, Ursola Genoveva (conhecida como "Ursolina"), Romano, Maria Celeste e Adelina.

- Giuseppe Mengarda casou com Paola Balen. Filhos: João Batista, Maria, Antonio, José, Tereza, Anna.

- Luigi Mengarda (irmão de Salomone) casou com Annunziata Campregher. Filhos: Ângela Virginia, Maximiliano, Rosália, Ângela, Germano, Alberto.

- Salomone Mengarda (irmão de Luigi) casou com Viola Sattler. Filhos: Olívio, Rosa, Santa Luiza, Augusta Ermínia.

NOI SIAMO PARTITI


MÈRICA MÈRICA

Da l’Italia noi siamo partiti
Siamo partiti col nostro onore.
Trentasei giorni di macchina e vapore
E nella Mèrica noi siamo arrivà.

Mèrica, Mèrica, Mèrica,
Cossa saralo 'sta Mèrica?
Mèrica, Mèrica, Mèrica,
Un bel mazzolino di fior.

E alla Mèrica noi siamo arrivati
No' abbiam trovato nè paglia e nè fieno
Abbiam dormito sul nudo terreno
Come le bestie abbiam riposà.

E l’Amèrica l’è lunga e l’è larga
L’è circondata di monti e di piani
E con la industria dei nostri italiani
Abbiam formato paesi e città.
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ANCESTRAIS DE SAMONE, TIROL TRENTINO/ITÁLIA

1. Giovanni Batista Mengarda nasceu em 1740. Giovanni Batista casou com Tereza Fiemazzo, filha de Giacomo Fiemazzo, em Samone, Trentino/Itália.
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Os filhos nascidos deste casamento foram:
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+ 2 F i. Maria Maddalena Teresa Mengarda nasceu em 25 de Janeiro de 1786, em Samone, Trentino/Itália. Maria Maddalena Teresa casou com Marco Antonio Zadra, em 1811, em Samone, Trentino/Itália.
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+ 3 M ii. Giovanni Batista Mengarda nasceu em 1790, em Samone, Tirol Trentino/ Itália.
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ANCESTRAIS DE SAMONE, TIROL TRENTINO/ITÁLIA

3. Giovanni Batista Mengarda nasceu em 1790, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Giovanni Batista casou com Maria Purim. Maria nasceu em 1792, em Samone, Tirol Trentino/Itália e faleceu em 03 de Janeiro de 1844, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Giovanni Batista e Maria estão sepultados no cemitério de Samone, Trento/Itália.
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Os filhos nascidos deste casamento foram:
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+ 4 F i. Maddalena Teresa Mengarda nasceu em 1º de Novembro de 1817, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 06 de Novembro de 1817, com idade de 06 dias. Está sepultada no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 5 M ii. Giovanni Mengarda nasceu em 26 de Setembro de 1818, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 01 de Maio de 1882, com a idade de 63 anos. Está sepultado no cemitério de Samone, Trento/Itália. Casou com Anna Maria Fiemazzo, em 28 de Abril de 1841. Anna Maria nasceu em 27 de Setembro de 1818, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 11 de Dezembro de 1862, Samone, Tirol Trentino/Itália. Está sepultada no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 6 M iii. Ilarione Mengarda nasceu em Fevereiro de 1821, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 30 de Setembro de 1821, com a idade de sete meses. Está sepultado no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 7 F iv. Carolina Mengarda nasceu no dia 23 de Novembro de 1822 em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 15 de Julho de 1885, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Carolina casou com Zaccaria Trisotto, nascido em 24 de Fevereiro de 1818, em Samone, Tirol Trentino/Itália.

+ 8 M v. Constante Mengarda nasceu em 1826, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 05 de Julho de 1881, por hipertrofia do coração, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Está sepultado em Samone, Trento/Itália. Casou com Felicità Teresa Baldi. Felicita Teresa nasceu em 1826, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 14 de Março de 1893, de pneumonia catarral, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Está sepultada no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 9 M vi. Donato Cristóforo Mengarda nasceu em 14 de Novembro de 1827, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Donato casou com Orsola Contesso, em 02 de Setembro de 1850. Orsola nasceu em 12 de Junho de 1828, em Samone, Tirol Trentino/Itália.

+ 10 M vii. Cândido Mengarda nasceu no dia 09 de Setembro de 1831, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu 1865, com 33 anos de idade. Está sepultado no cemitério de Samone, Trento/Itália. Cândido casou com Rosa Lenzi, no dia 05 de Março de 1859. Rosa, filha de Francesco Lenzi e Cattarina Tiso, nasceu em 25 de Janeiro de 1841, em Samone, Tirol Trentino/Itália.
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PATRIARCA E MATRIARCA TRENTINOS

Rosa Mengarda e Ângelo Lenzi

10. Cândido Mengarda nasceu em 09 de Setembro de 1831, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 1865, com 33 anos de idade. Cândido casou com Rosa Lenzi, filha de Francesco Lenzi e Cattarina Tiso, no dia 05 de Março de 1859, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Rosa nasceu em 25 de Janeiro de 1841, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Com o falecimento de Cândido, Rosa Mengarda casou em segundas núpcias com Ângelo Lenzi, com quem imigrou para o Brasil em 1876, juntamente com os filhos Luigi Mengarda, Salomone Mengarda e Francesco Zaccaria Lenzi. Rosa faleceu no dia 11 de Janeiro de 1926, com 85 anos de idade, em Caravaggio, Rio dos Cedros/SC. Está sepultada no cemitério de Caravaggio, Rio dos Cedros/SC.

Os filhos nascidos deste casamento foram:

+ 11 F i. Orsola Mengarda, nascida em 1860, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e falecida em 17 de Junho de 1861, com a idade de 1 ano. Está sepultada no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 12 M ii. Luigi Mengarda nasceu em 11 de Junho de 1862, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Imigrou para o Brasil com 13 anos de idade, com a mãe Rosa Lenzi, casada em segundas núpcias com Ângelo Lenzi. Luigi casou com Annunziata Campregher, em 05 de Junho de 1885. Luigi faleceu em 30 de Outubro de 1905, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, com a idade de 43 anos. Está sepultado no cemitério de Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC. Annunziata nasceu no dia 15 de Agosto de 1862, em Centa San Nicolò, Tirol Trentino/Itália, e faleceu no dia 16 de Junho de 1905, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, com a idade de 42 anos. Está sepultada, juntamente com Luigi, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC.

+ 13 F iii. N.N. Mengarda nasceu em 1865, em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 02 de Março de 1865. Criança nascida prematura, está sepultada no cemitério de Samone, Trento/Itália.

+ 14 M iv. Salomone Mengarda nasceu em 1866, em Samone, Tirol Trentino/Itália. Imigrou para o Brasil aos 8 (oito) anos de idade, com a mãe Rosa Lenzi, casada em segundas núpcias com Ângelo Lenzi. Salomone casou com Viola Satler no dia 02 de Maio de 1894. Faleceu em 10 de Abril de 1908, em Rio dos Cedros/SC.

ATESTADO DE NASCIMENTO DE LUIGI MENGARDA
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N.B.: Viúva, Rosa Mengarda casou com Ângelo Lenzi no dia 27 de Abril de 1869, no Tirol Trentino/Itália, nascendo-lhes desta união os filhos: Francesco Zaccaria Lenzi, em 1870, e Pietro Augusto Lenzi*, em 1872, ambos no Tirol Trentino/Itália; já em terras brasileiras, mais precisamente em Caravaggio, Rio dos Cedros/SC, tiveram ainda os filhos: Ângelo Antonio Lenzi, nasceu em 02 de Outubro de 1876 - ícone do Centenário da Imigração Trentina em Rio dos Cedros, já que ele também completava 100 anos, Augusto César Lenzi, nascido em 06 de Agosto de 1878 (falecido ainda criança), Ambrósio Félix Lenzi, nascido em 06 de Fevereiro de 1880, Maria Magdalena Lenzi, nascida em 02 de Fevereiro de 1882, e Romano Giuseppe Lenzi, nascido em 09 de Agosto de 1884.* Pietro Augusto Lenzi, pelo que consta, faleceu provavelmente em alto mar, quando da vinda para o Brasil, pois a viagem demorou longos e dolorosos dias. O nome de Pietro Augusto consta como tendo saído de Samone no "Prospetto" dos imigrados de Samone, porém não consta que tenha chegado ao Brasil..

PRIMEIRA GERAÇÃO - FILHOS DE IMIGRANTES TRENTINOS

Livro robusto, muito bem escrito por
ALTINO JOSÉ MENGARDA
(editado pela ASSELVI, Indaial, em 2008)

12. Luigi Mengarda nasceu no dia 11 de Junho de 1862 em Samone, Tirol Trentino/Itália, e faleceu em 30 de Outubro de 1905, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, com a idade de 43 anos. Está sepultado no cemitério de Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC.

Luigi casou com Annunziata Campregher, em 05 de Junho de 1885. Annunziata nasceu no dia 15 de Agosto de 1862, em Centa San Nicolò, Tirol Trentino/Itália. Annunziata imigrou na "segunda leva", em 1875, para Pomeranos Médio, juntamente com seus pais Andrea Campregher e Angela Bortolini, e seus 08 (oito) irmãos: Rosa, Emilia, Ernesto (casou com Theresa Girardi), Giuseppe (com Virginia Zanlucca), Eugenio (com Paulina Vicenzi), Eletta (com Pelegrino Lenzi), Giovanni (com Narcisa Menestrina), Oliva (com Salomone Mengarda). Rosa e Emilia perderam sua história, não se sabendo o fim delas, se morreram ou se casaram e foram para lugares distantes, perdendo seu sobrenome e caindo no esquecimento. Andrea e a família se estabeleceram no lote 91 do Caminho dos Pomeranos, que se localizava no entroncamento desse Caminho com a estrada que conduz a Rio dos Cedros. Aqui no Brasil, Andrea e Angela tiveram ainda dois filhos: Luigi, que casou com Leonora Reizer e Maria, casada com Luigi Bortolini. Annunziata faleceu no dia 16 de Junho de 1905, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, com a idade de 42 anos. Está sepultada em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC..

Os filhos nascidos deste casamento foram:
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+ 15 F i. Ângela Virginia Mengarda nasceu em 05 de Abril de 1886 em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 1886 no mesmo local, com menos de 1 ano de idade.
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+ 16 M ii. Maximiliano Mengarda nasceu em 22 de Julho de 1887 e faleceu em 22 de Abril de 1961, com 73 anos de idade. Está sepultado em Pomeranos Alto (Glória), Rio dos Cedros/SC. Maximiliano casou com Victória Angelina Cattoni, em 17 de Setembro de 1909. Victória Angelina nasceu em 30 de Julho de 1889, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 19 de Novembro de 1954, em Rio dos Cedros/SC. Tiveram os seguintes filhos: Arduíno (1910), Eugênia (1911), Osvaldo (1912), Ernesto (1914), Oliva (1916), Esther (1918), Ermínia (1919), Fausto (1921), Servino (1923 – falecido em 14.04.1945, em combate - na Batalha de Montese/Itália, na Segunda Guerra Mundial), Anunciata (1924), Rita (1926) e Olímpia (1928).
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+ 17 F iii. Emma Rosália Mengarda nasceu em 28 de Maio de 1890, em Alto Pomeranos, Rio dos Cedros/SC, e faleceu de tuberculose e chifrada de vaca em 22 de Abril de 1959, aos 68 anos de idade, em Nereu Ramos, Jaraguá do Sul/SC. Emma Rosália casou com Júlio Gadotti, em 29 de Outubro de 1922. Júlio nasceu no dia 1º de Janeiro de 1882, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 22 de Abril de 1954, de câncer na laringe, aos 72 anos de idade. Tiveram os seguintes filhos: Mariano, Arceste, Olindo e Luís.
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+ 18 F iv. Ângela Rosa Mengarda nasceu em 30 de Junho de 1891, e faleceu por complicações cardíacas no dia 02 de Setembro de 1965, com 74 anos de idade, em Rio dos Cedros/SC. Ângela Rosa casou com Jacintho Valentini, em 23 de Junho de 1915. Jacintho nasceu em 1892, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 1947, com 55 anos de idade, em Ribeirão da Vargem, Taió/SC. Tiveram os seguintes filhos: Artur (1916 – faleceu com 08 dias), Artur (1916), José (1918), Vitório (1920), Ema (1922), Ida (1924), Abílio (1927), Savério (1929 – faleceu com 08 dias), Flora (1931) e Olímpia (1933).
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+ 19 M v. Germano Mengarda* nasceu em 22 de Julho de 1893, em Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC, e faleceu de câncer no estômago no dia 23 de Agosto de 1962, aos 69 anos de idade. Está sepultado no cemitério de Alto Pomeranos (Glória), Rio dos Cedros/SC. Germano casou com Ermínia Valandro, em 23 de Junho de 1915. Ermínia é filha de Augusto Valandro (natural de Castelnuovo, Tirol Trentino/Itália, nascido em 1871 e falecido em 1953, aos 82 anos de idade. Augusto é filho de Francesco Valandro e de Cândida Bastiani) e de Juliana Zwirkowski (natural de Varsóvia/Rússia – Polônia, nascida em 15 de Maio de 1872, e falecida de ataque cardíaco fulminante em 1940, aos 67 anos de idade, em Rio dos Cedros/SC. Juliana é filha de Vicente Zwirkowski e Marianna Brojinska). Ermínia nasceu no dia 18 de Abril de 1898, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu de insuficiência cardíaca e diabetes no dia 17 de Dezembro de 1973, em Rio dos Cedros/SC. Está sepultada no cemitério de Alto Pomeranos, Rio dos Cedros/SC (ver filhos neste Blog).
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+ 20 M vi. Alberto Mengarda nasceu em 04 de Março de 1904, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu em 1º de Agosto de 1974, aos 70 anos de idade. Está sepultado em São Bento do Sul/SC. Alberto casou com Verônica Pangratz, em 15 de Junho de 1929. Verônica nasceu em 1910, em Rio dos Cedros/SC, e faleceu no dia 28 de Junho de 1996, de derrame, em Joinville/SC. Está sepultada no cemitério de São Bento do Sul/SC. Tiveram os seguintes filhos: Alfredo (1929), Ilze (1932), Adele (1934), Anilda (1936), Olga Elga (1937), Teresa (1939), Amauri (1944), Amauci (1946), Maria Elisa (1950).

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Certidão de Casamento de LUIGI e ANNUNZIATA
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EPITÁFIO DE LUIGI MENGARDA
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* Para acessar a página de Germano Mengarda e de Ermínia Valandro, clicar acima à direita. Cada um de seus filhos, cujos nomes estão com letra maiúscula, possuem página própria, com sua descendência até os dias atuais.
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